25.6.07

O que é preciso fazer para se ter o que se quer


Este texto fala sobre uma menina chamada Liliana que fez uma coisa que parecia ser impossível: pediu a seu pai para ter uma cadela.

Era uma vez uma menina chamada Liliana. Mas toda a gente a chamava de Lili. Ela tinha oito anos mas estava quase a fazer nove; era magrinha, tinha cabelos encaracolados, loiros e compridos.
A Lili tinha perdido a mãe há pouco tempo e seu pai ainda não estava conformado com a ideia. Tornou-se agressivo e mal deixava a Lili sair de casa, com medo de ficar sozinho.
No dia de aniversário da Lili a tia mostrou-lhe uma cadela com pêlos amarelinhos e murmurou-lhe ao ouvido:
- Se quiseres podes ficar com ela. Tens é que pedir a teu pai!
Quando acabou a festa de aniversário da Lili, ela pediu ao pai:
- A tia Margarida disse que podia ficar com aquela cadela que cá veio hoje. Posso ficar com ela pai?
O pai achou má ideia, mas como sabia que a Lili era péssima aluna a todas as disciplinas, propôs-lhe:
- Se tiveres Satizfaz Plenamente a alguma disciplina eu deixo-te ficar com ela, mas enquanto não tiveres essa nota a tua tia fica com a cadela, está bem?
Ela retorquiu:
- Sim! Eu vou conseguir!
A Lili passou três dias a ler, reler, fazer esquemas, tirar dúvidas… Portou-se como uma profissional a estudar e conseguiu: tirou Satisfaz Plenamente no teste de Matemática.
O pai, boquiaberto, perguntou:
- Como conseguiste?
Ela retorceu-se toda mas não disse nada.
O pai deu autorização para trazer a cadela.
A tia, logo que chegou, deu parabéns à Lili pela sua boa nota e entregou-lhe a cadela com um grande laço cor-de-rosa ao pescoço.
A Lili disse à tia a sua ideia:
- Como foi graças a si que eu consegui esta cadela, decidi pôr-lhe o nome de Margarida!
A tia deu um grande sorriso e foi para casa muito feliz.
O pai da Lili percebeu que tinha que fazer o possível para que a Lili estudasse sempre assim.
A Lili passou a ser uma boa aluna, tendo tempo para estudar e para cuidar muito bem da sua cadela chamada Margarida.

Ao fazer este texto percebi que devo estudar por mim e não pelos outros.

Débora, 6ºA

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